domingo, 27 de dezembro de 2009

madame yoda. a loira mais loira.


queria ligar-te, mas não estou em condições. as saudades já se sentem. mas ficam as memórias e os sorrisos!

e o meu carrinho de combate descansou.

bjs

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

o título que me ocorreu era ofensivo, fica melhor sem título...

és tu, é o outro, são os outros todos!...

o outro não te chega aos calcanhares, falta-lhe o quê? uns oito anitos, alguns/bastantes centimetros, algum charme e decididamente capacidade de comunicação.

os outros, todos os outros... epá, esses já dou de barato. porque se há algo que a idade nos ensina é a relativizar, ou pelo menos, a tentar fazé-lo. porque não é pessoal. porque é assim para que não seja de outra forma.

mas voltando à essência da coisa, visto que sou pródiga em divagações, também proveitosas, mas não hoje ou agora... tu. tu és tu! e destabilizas-me o trabalho, e a cabeça, e o feitio. que já de si é complicadote, recorrendo a um eufemismo para amenizar a coisa. mas e regressando ao início... caramba, haja bom senso, ao menos isso...

P.S. fanã, quando leres isto, e vais fazé-lo, um cumprimento FUBU para ti!

P.S.2: a outra é que a sabe toda: cara de milho, nem chegas a pipoca! .-)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

tirem-me um retrato. tal qual eu sou, sem postiços.

Amália Rodrigues

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

365

e foi normal! mesmo! acho que foi desta!...

free at last... I am free at last!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

a noiva mai linda


foi lindo!

terça-feira, 27 de outubro de 2009


uma vez tonta... para sempre tonta! mas ao menos não estou só...

sábado, 17 de outubro de 2009

rolam

rolam-me as lágrimas, por ti e por mim, por nós! nada está perdido, bem o sei. ou pelo menos assim espero! nunca pensei é que assim fosse!

bjs

clark gable




segunda-feira, 12 de outubro de 2009

parece que foi ontem e ao mesmo tempo é já tão distante. e eu senti-me tão pobre, tão sozinha, tão no vazio... roubaste-me o futuro e apagaste-me o passado. pensas em mim? ou somos fragmentos de passados distantes em vidas nunca vividas? pelo menos para mim... ainda vacilei, lembras-te? apesar de tudo e vacilei... hoje, vacilaria novamente? aposto que sim! claro que sim. e ela? a quem amo. como tudo mudou! e ainda assim permanece. forte! franca! decidida! e cansada... ela nunca te apagou. não como eu fiz. e curioso é pensar como fui capaz contigo e não sou com os demais. e tu foste tão mais importante. foste vinte anos mais importante. e já não és... não para mim, mas ainda para ela. e como isso me magoa. e não por mim, e por ti nada... por quem então? estava agora aqui e pensei em ti, é tão raro. agora ficou guardado...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

calas-me a voz...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

e hoje queria tanto que estivesses... e não estás! de facto... a história da humanidade é uma interminável sucessão de ocasiões perdidas...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

@Tunisia


e tá feito! eu quando quero também tenho um feitio cão, mas os amigos tudo toleram!... uma semana já passou. @Tunisia! beijos, Dinis, beijos!

sábado, 29 de agosto de 2009


e há dias assim, em que tudo o que já sabes é-te telegrafado e tu percebes que não estás só... nunca, nada ou como! obrigado! também te trago no coração. Sempre! beijos

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

é uma espécie de coisa esquisita, que não sei bem explicar mas permanece...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

as forças quebram, assim como o olhar turvo e a imensidão do nada estende-se à sua frente... o nada. mas este diferente do anterior. e o corpo cedeu já mas a alma teima em o não fazer! e como teima! ergue-se solitária e insiste, sempre e uma vez mais. e não quebra, e pouco verga mas teima...

terça-feira, 21 de julho de 2009

as chaves ficaram em cima da mesa, virou costas, fechou a porta e saiu. a decisão estava tomada, nada mais havia a fazer. contudo as gotas de chuva que lhe molhavam a cara eram também a expressão da sua dor. da mágoa. doia-lhe, o quê? isso não sabia bem. e os pormenores dentro de si permaneciam... havia-a conquistado ao primeiro sorriso. e ambos o sabiam e quanto a isso tudo estava esclarecido. mas nem sempre o sol brilha e também para si tal é verdade. e a lua cheia em nada a preenche ou o som do riso das crianças. apenas o tempo sarará as feridas. a porta permanece fechada, mas dentro de si, tudo vive ainda e para tal... não há porta que se feche.

domingo, 19 de julho de 2009

é assim uma coisa esquisita!.. como se não fosse bem eu, ou pelo menos a reagir de acordo com o que pretendo. e bolas,,, como isso me incomoda. mas acontece igualmente. e independentemente! e algo mais acabado em ente.... que não a minha mente, porque essa turbilha a todo o instante. e o que me incomoda sou eu e ninguém mais. ou pelo menos é o que desejo. mas eu sei lá....

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Desordem natural

Há uma nova ordem natural das coisas, ou talvez devesse chamar-lhe desordem. Foi o que dei por mim a pensar enquanto limpava a cara com leite hidratante, base, pó e sombras, eye liner e rímel para aprofundar o olhar, e outros truques que nos emprestam a aisance necessária para enfrentar o mundo. Ele escovava os dentes e ambos olhávamos o outro ligeiramente de lado, como se quiséssemos passar despercebidos.

- Os meus ovos estão a acabar, tu sabes?

- Eu sei querida, penso muitas vezes nisso.

Eu também, quase disse, mas depois calei-me fomos deitar-nos. Claro que ele sabia. Há mais de quatro anos nisto, eu a querer casar e ter filhos, e ele não. Apagou a luz e ficámos os dois quietos, presos um no outro. E foi então que me disse que pensava muito no futuro, que às vezes ainda sonhava esse futuro comigo, casa, filhos e férias juntos, uma família feliz, que já estivera muito mais perto de me pedir em casamento do que eu alguma vez suspeitara, mas o medo impedira-o sempre de avançar. Em vez disso, marcava o território qual macho indeciso, e eu, muito parva, em vez de acender a luz e lhe perguntar, mas por que raio é que nunca o fizeste, deixei-me estar quieta no escuro e respondi: - Ainda bem, fico muito contente, afinal não estava maluca estes anos todos, afinal tu sempre gostaste de mim. E depois adormecemos mergulhados naquela paz triste e serena, própria de quem perde a guerra porque não lhe apetece lutar a última batalha. Nunca sabemos quando deixamos de amar alguém, o amor nunca morre, é como uma velha árvore que se vai desfazendo; os troncos ficam demasiado pesados e quebram, as folhas estalam e caem, é um processo muito lento, sobretudo quando não queremos deixar de amar. Durante demasiado tempo eu pusera os meus ovos todos naquele cesto. Por obstinação, infantilidade, ou as duas coisas, aí projectei a minha ideia de futuro: os ovos do sonho, da esperança, da fertilidade. Mas o cesto estava vazio. E, do outro lado da realidade, o medo, ainda e sempre esse monstro cinzento igual à morte, epnas sem a ceifa erguida, que o impedira de se atirarà vida e de ser feliz. Dormi pouco, sobressaltada por imagens do meu futuro impossível. Era como se já o tivesse vivido sem nunca ter passado sem ele. Crianças de cabelos aos caracóis com o riso igual ao meu, uma vida em comum, semelhante à dos comuns mortais da casa ao lado, da rua de cima, da cidade vizinha, quem sabe até de outros planetas, porque o amor é universal e a vontade de criar laços e de ter filhos atravessa todos os seres vivos. Era muito cedo quando se levantou e me trouxe uma chávena de café antes de sair. Quis perguntar-lhe porquê, mas já não valia a pena pedir, explicar, insistir, chorar e rir, todos os verbos estavam gastos. E no entanto, todos os gestos eram, ainda e sempre, tão belos. Ele a pentear-me a franja para o lado com cuidado, a olhar para mim como se tivéssemos 10 anos e eu fosse a sua primeira namorada, e depois a ir-se embora devagar, como quem nunca quer partir, enfrentando o caos que governa o mundo.

Fechei os olhos e mergulhei no sono, embalada por uma paz até então desconhecida. Quando acordei vi um embrulho enorme em cima da mesa de cabeceira. Era o cesto dos ovos. Estavam todos lá dentro, muito arrumados, de várias cores e tamanhos. Peguei no cesto e fui-me embora. Finalmente estava livre. Agora já podia ir até ao fim do mundo.


in, Crónica, Revista Máxima, por Margarida Rebelo Pinto

terça-feira, 30 de junho de 2009


também tu floresces em mim....

domingo, 21 de junho de 2009

all love

é o carinho que me desarma... e sempre ele que me ampara.
o sorriso luminoso das amigas!
os gestos cavalheiros das caras-metade.
são os momentos em grupo... as lágrimas, porque convosco posso sempre chorar, posso sempre ser eu. apenas eu.
como sou.
e hoje dormirei traquila, porque me amparam os braços doces dos que me querem bem.


"barbie, és grande"

segunda-feira, 1 de junho de 2009

sem música... sem som... em tempo real


I choose to hide, but I look for you all the time… e nem sempre estás, e quando assim é doi muito e mais e doi novamente. E há dias longos e horas intermináveis. E assisto a fins-de-semana tristes e melancólicos.

… tell me are you going tired of what I didn't do? Foi assim, sei-o bem e também isso me pesa. Porque não sabia mais e aprendi à minha custa, minha e de ninguém mais, mas também isso magoa, porque agi de coração ou com razão, ou sem, mas hoje não o faria assim.

… don't wanna hear, don't wanna fight, cause this time I won't be wrong. A razão é sempre tão subjectiva! A minha comando-a eu, com ou sem pudor, a bem ou mal, mas sempre eu, tal como tu e todos os outros. Se chocarmos, se não resultar, a consciência permanece tranquila, porque fui fiel a mim, apesar de tudo, mas não sem reticências e questões.

Choose love, choose love… e isso não! Nem foi nunca a intenção, sei-o hoje. E a tristeza deu lugar à mágoa. E essa permanece… mas sorrio apesar de tudo. Porque o dia de hoje é sempre melhor do que ontem e o amanhã será seguramente também. E se assim não for, também a esse assistirei.

segunda-feira, 25 de maio de 2009


could we ever learn how to live



segunda-feira, 20 de abril de 2009

desafio

1. Nome?

M João

2. Porque lhe deram esse nome?

Porque a minha mãe sempre gostou e sempre afirmou que se tivesse uma filha esta seria ou M João ou Joana, a mim calhou-me o primeiro, lá em casa temos a Naninha, está velhota, mas é a minha namorada predilecta.

3. Você faz pedidos às estrelas?

Nem por isso, mas falo muito com os meus, que me acompanham;

4. Quando foi a última vez que chorou?

Ora deixa cá ver.... no sábado, quando falei com a estrela verde, que uma vez mais me afagou a alma e acalmou o ser;

5. Gosta da sua letra?

Muito! É toda catita, como eu!

6. Gosta de pão com quê?

Seco. Com manteiga.

7. Quantos filhos tem?

Nenhum, mas tenho a Matilde, que é filha do meu mano, tem seis meses e é linda.

8. Se fosse outra pessoa seria seu amigo?

Só se fosse mesmo boa pessoa, porque eu não sou de longe fácil... mas passando para além do visível, acho que vale a pena.

9. Saltaria de Bungee-Jumping?

SIM

10. Desamarra os sapatos antes de tirá-los?

Não, quase nunca.

11. Acredita que é uma pessoa forte?

Já acreditei mais!

12. Gelado favorito?

Hum... talvez manga, ou café.

13. Vermelho ou preto?

Não pode ser azul escuro?

14. O que menos gostas em ti?

Esta é dificil.... algum mau feitio que descarrego naqueles que me são próximos, e que não tem culpa alguma. Acho que é qualquer coisa como: és tão seca! E simultaneamente uma fragilidade por vezes paralisante, que recentemente tem estado demasiado presente! Falta-me um bocadinho assim... para ser perfeita! :-)

15. O que mais gostas em ti?

A rapidez de raciocinio!

16. De quem sentes saudades?

Ultimamente tem sido de mim.... dos que me acompanham mas que já não vejo. Dos amigos que estão longe!

17. Descreve que tipo de roupa está a usar agora?

O belo pijama, o que mais?!

18. Qual foi a última coisa que comeu hoje?

Umas bolachas estilo belgas, tão boas, mas não digam à Leta.

19. O que está escutando agora?

O jornal do canal 2.

20. A última pessoa com quem falou ao telefone?

O meu ex-gerente, que é também uma espécie de amigo.

21. Bebida favorita?

Água. Chá de limão. Trina de limão.

22. Comida?

Sou boa boca! Como aliás se nota..... :-)

23. Último filme que viu no cinema e com quem?

"Ele não está assim tão interessado" com as babes, quem mais?!

24. Dia favorito do ano?

Não tenho. Não ligo muito a datas.

25. Inverno ou Verão?

Entre um e outro, Verão

26. Beijos ou abraços?

Não podem vir em conjunto?!

27. Sobremessa favorita?

Gosto muito de molotofe! Gosto, e então?!

28. Que livro está a ler?

"A viagem do Elefante", mas está difícil.... e a vontade não é muita. A ver se nas férias....

29. O que tem na parede do seu quarto?

Quadros.

30. Filmes Favoritos?

"América Proibida", "ET", "Cães Danados", "Madame Buttefly" e por ai fora...

31. Onde foi o lugar mais longe que já foi?

Eu sonho, mas raramente me lembro. Mas sei com quem sonho!....

32. Uma música?

Essa é complicada, assim de repente: "Choose Love" ou "Vuelvo al Sur" , "O Pomar das Laranjeiras" ou ainda "Pearls" mas há mais... e há também uma dos Frankie Goes to Hollywood de que gosto muito mas não sei o título.

33. Uma frase?

Neste momento? "de mim só me falto eu"...


Tá feito!

sábado, 18 de abril de 2009

se pedir desculpa, ainda dá?!


vocês são de longe quem menos culpa tem, porque nada mais fazem do que amparar! eu?!não me apetece assumir a culpa mas antes atribui-la a este feitio impossível, esmagadoramente vincado e a um mês de cão... que me soa eterno e em que cada dia consegue surpreender sempre... pela negativa! e depois dá nisto... aqueles a quem mais quero, e fruto da proximidade, são avassaladoramente maltratados, como modo de eu exprimir o que vai cá dentro. e o que aqui está é tão feio!...
gostei muito da moldura, porque sei que é um mimo teu, para mim e para me alegrar! gostei muito da companhia, mas isso nada traz de novo, GOSTO SEMPRE. não gostei de mim, nos últimos tempos também já vem sendo hábito, e por isso peço desculpa!
obrigado por tudo e mais qualquer coisa (isto soa-me familiar).
beijos

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Gravity

Something always brings me
back to you.
It never takes too long.
No matter what I say
or do
I'll still feel you here 'till
the moment I'm gone.
You hold me without
touch.
You keep me whitout
chains.
I never wanted
anything so much
than to drown in your love
and not feel your rain.
Set me free
leave me be
I don't want to fall another
moment into your gravity.
Here I am
And I stand
so tall
just the way I'm
supposed to be.
But you're on to me
and all over me.
You loved me 'cause
I'm fragile
When I thought that
I was strong.
But you touch me for
a little while
and all my fragile
strength is gone.
Set me free
leave me be
I don't want to fall another
moment into your gravity.
Here I am
and I stand
so tall
just the way I'm
supposed to be.
But you're on to me
and all over me.
I live here on my
knees as I
try to make you see that you're
everything I think I
need here on the
ground.
But you're neither
friend nor foe though
I can't seem to let you go.
The one thing that I still
know is that you're keeping me
down
you're keeping me down
But you're on to me
you're on to me
and all over
Something always
brings me back to you.
It never takes too long.
Sara Bareilles

sexta-feira, 10 de abril de 2009

no vazio


é a calmaria. a imensidão do nada, parada no centro do vazio. estou cansada de mim e contudo não consigo despir-me a pele. estou verdadeiramente cansada! os dias sucedem-se e eu permaneço... intermitente ao que me rodeia. magoa-me a solidão mas não quero ver ninguém. sinto-me só, ainda que no meio de muitos. mantenho-me neste estado letárgico e nada faço por mudar.... e assisto ao desenrolar dos dias... sucessão das horas, passagem de estações e renascer das luas.
queria ser mais forte! queria ser melhor! queria ser diferente!...e a consciência da indiferença marca-me a fogo, e lança-me na alma o pranto. e o cansaço... como estou cansada! de mim! desta eu, que não queria conhecer. quem é o reflexo no espelho diante de mim?! não me reconheço... porque não sei quem sou. não me reconheço porque não posso ser assim. não me reconheço, porque não encontro o melhor de mim.
não queria ser fraca! não queria insistir.... não posso fazé-lo! mas das acções às palavras.... é um caminho longo e difícil! que nem sempre consigo percorrer!
estou muito cansada! de mim.... estou muito cansada de mim!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

aujourd'hui je me sens particulièrement triste. je me sens petite, abandonnée et seule. aujourd'hui ni votre amour me soutient. et je ne veux pas, je ne peux pas ou désir être ainsi mais la grande vérité est que je ne me sens pas d'autre forme. aujourd'hui doi me ma maison, ma vie, mon âme. aujourd'hui je renonce à ma destination. les mots ne m'illuminent pas, ainsi comme la lumière dans la rue, qui s'allument déjà, aujourd'hui c'est nuit dans moi et je n'aperçois pas l'aube… et dans mon ciel ne brillent pas des étoiles et la lune s'est cachée, pour ne pas m'illuminer. aujourd'hui c'est un jour plus long….

sexta-feira, 3 de abril de 2009





até eu fico estupefacta. mas ainda assim insisto e insisto e insisto uma vez mais! e de cada vez caio. e levanto-me apenas para cair novamente. se considero o ser humano complicado por natureza considero-me a mim particularmente tonta. e ainda assim…salto sempre para o abismo...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

vudu people.. magic people


ei-lo, o meu vudu doll! foi-me oferecido, é um encanto, tem uns alfinetes com cabeça de madre-pérola e umas frases muito sugestivas.
e eu.... adoro-o!
não é um arraso? se quiserem... empresto!

domingo, 29 de março de 2009

é a sensação de impotência. a incapacidade de reacção. a noção exacta de tudo o que é necessário e ainda assim a sua não-concretização.
é o amargo de boca, a tristeza no olhar, a quietude...
acima de tudo é o passado e o futuro, descurando o presente que se pretende extasiante.
são os devaneios. as lágrimas, sempre as lágrimas! é o implacável tempo!
sou eu, está tudo em mim, e ainda assim não o faço.
é a música do rádio, os olhos das amigas, as saudades... de ti.
é o tempo, agora e sempre o tempo... e eu

hoje é domingo, estamos no final da tarde e eu fico sempre assim... melancálica... de mim....

quinta-feira, 26 de março de 2009


não sei bem. aliás nunca sei, não é? como acho que nunca soube. e esta confusão permanente induz-me a oscilar entre polos: da mais fantasiosa alegria a uma infindável tristeza, de dias espevitados e faladores a longas horas cinzentas, que compõem semanas tristonhas e invernosas.
mas ainda insisto. para quê?!
é o que não sei, que foi aliás o começo do que estou a dizer. mas sei que não pode ser sempre assim... porque não era antes e não será depois. e porque neste preciso momento caminho a passos largos para o polo frio... porque uma vez mais me sinto assim... opto por não mais escrever. o que é fácil.
perceber o resto, isso é que não consigo.

terça-feira, 10 de março de 2009

eu nem bebo café....


eu nem bebo café. mas não resisto a um chá de limão, com casquinha, nada das modernices do pacote...
sei por experiência que o barato sai caro e que nem tudo o que luz é ouro...
quanto aos amigos... tenho dias! uns melhores e outros assim... mas não resisti, porque parece que foi de propósito. foi, maggy?!

domingo, 8 de março de 2009

estão sempre presentes!
à distância ou presencialmente! em infintos telefonemas, sms ou emails. sabem de tudo e quando não sabem não precisamos de lhes contar, porque basta um olhar para nos perceberem e aceitarem, com humores, desamores, birras e depressões. são companheiros, partilham e dividem, sentem e estimam. aconselham mas não recriminam. amparam e aconchegam... dão asas para voar! sonham os nossos sonhos, ganham as nossas vitórias, sofrem as nossas tristezas!
são AMIGOS! e por isso vos adoro! obrigado. vocês fazem do meu mundo um lugar melhor!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

fifi.... a miúda cá de casa


apercebi-me de que a fioninha não tinha ainda a sua presença no blogue... shame on me, shame on me! mas vamos sempre a tempo! linda, não é?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

calas-me a voz...

e mais uma vez chorei... porque sou tonta e não mudo! porque sou assim e nada há a fazer!

calas-me a voz, e adormeces-me a alma. porquê? porque insito em deixá-lo.

hoje não... que o mundo é menos que um grão de arroz e ainda assim... eu continuo a não conseguir...

e mais uma vez chorei...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

alguém me mandou isto... e como faz sentido. acho eu....

Amigos da Queca
Cada vez mais gente que conheço - solteiros de longa data, principalmente - tem amigos da queca (esta expressão vinha em inglês, optei por traduzir com um ligeiro toque de eufemismo, soa-me melhor), que mais não são do que amigos fixos com quem vão para a cama de vez em quando. O conceito não é propriamente novo, mas está claramente a crescer entre homens e mulheres.
Os amigos da queca fazem sentido nos dias de hoje, em que é cada vez mais difícil encontrar alguém. A busca é longa, penosa, e muitas vezes temos de ir aliviando tensões e praticando exercício.
Para os solteiros, os amigos da queca são uma coisa saudável. As duas partes sabem que não há qualquer tipo de compromisso, não há amuos quando um dos dois não está disponível naquela noite, há cumplicidade, há sexo - que geralmente é do bom, porque se não fosse não se encontravam para esse fim - e depois vai cada um à sua vida, sem necessidade de muitos abraços forçados e carinhos exagerados.
Mas os amigos da queca têm um problema: por vezes não aceitam muito bem quando o companheiro de queca arranja outra pessoa. Depois há mensagens a horas indevidas, há inícios de conversas picantes sem necessidade, há surpresas que ninguém gostaria de ter.
Um amigo da queca deve aprender a colocar-se no seu lugar e perceber o seu papel enquanto amigo com privilégios. A coisa existe até alguém encontrar namorado. Depois, não faz mais sentido. Mas muitas relações, principalmente em fases iniciais, são minadas por estes ex-amigos, que não sabem posicionar-se perante o novo cenário. E de amigoss da queca passam a empata... (vocês conhecem a expressão, mas eu acho melhor ficar assim, até porque sou uma ladie, obviamente!).
Um amigo da queca, ou uma amiga da queca, pode ser mais perigoso para uma relação do que uma ex-namorada ou ex-namorado. São pessoas que não têm nada a perder e não têm razões objectivas para deixar de sugerir encontros. São fantasmas que pairam. Nuvens negras.
A maior parte dos homens que eu conheço tem dificuldades em lidar com estas situações. E tem por uma razão: porque não querem partir a corda. Ou seja, não querem despachar de vez a moça com quem mandavam umas de vez em quando porque não sabem o dia de amanhã. Mas são também estes homens - os que não afastam as nuvens negras - que, geralmente, não conseguem ver o sol na sua plenitude quando mergulham numa relação nova.
Fazem-se a uma estrada nova, com um carro novo, mas esquecem-se de tirar as pedras do caminho. Resultado: qualquer dia espetam-se.
Maggy, só por curiosidade, queres dizer-me alguma coisa em particular?!
Bacci

domingo, 1 de fevereiro de 2009

não fui eu

O Cristo inerte preso à cruz
A luz da vela que o reduz
À sombra triste na parede entrecortada

Dos lábios solta-se indulgente
A pressa inútil do não crente
Entre palavras que por si não dizem nada

Não fui eu
Não fui eu
Não deixei a porta aberta

Não fui eu
Não fui eu
Ficou-me a casa deserta

Ah como fugidio rumor
De passos que no corredor
Induzem na minha alma a dor da esperança vã

Sinais do tempo a humedecer
A voz que teima em enroquecer
E o corpo dorido pela noite no divã

Não fui eu
Não fui eu
Não deixei a porta aberta

Não fui eu
Não fui eu
Ficou-me a casa deserta

Como esta febre me destroí
Perdido o amor quanto me doi
Desceste em mim o cruel manto de tristeza

Em cada noite morre o amor
Que a solidão faz-se maior
Mal amanhece e volta o medo que anoiteça

Não fui eu
Não fui eu
Não deixei a porta aberta

Não fui eu
Não fui eu
Ficou-me a casa deserta

Não fui eu...


Jorge Fernando, by Ana Moura

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009



















Eu!... Back in the game....

domingo, 18 de janeiro de 2009

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

miúda, estás bem???

não!! mas vou ficar…

E não te disse o resto, tudo aquilo que te quero dizer. Porque já uma vez mencionei que trabalho ao retardador, lembraste? Não te disse que me magoa a nossa distância, hoje menos do que ontem, certamente, e talvez por isso esta seja, provavelmente, a última vez que me massacro e aos demais acerca de nós. Ou não… porque é sabido que sou como sou… complicada. A verdade? Contigo senti-me mais bonita, mais mulher, mais viva! Contigo arrisquei tudo, sem medos, preconceitos ou reservas… entreguei-me em pleno e sonhei, acreditei no sonho, terá sido esse o meu erro? Não distribuo culpas, não existem, apenas factos, situações que aconteceram de determinado modo e não doutro porque foi como tinha que ser. Mas se me defendi a dado momento, se algo mudou entre nós, foi concerteza porque os teus receios causam danos colaterais. Desculpa dizer-to, mas não podia guardá-lo. E se calhar também tu sentiste o mesmo...

No domingo o que mais queria ouvir era uma palavra tua de empenho, uma vontade de fazer com que desse certo, queria que me perguntasses se estava disposta a tentar, porque dentro de mim a resposta ecoava a altos gritos que sim, novamente em pleno, novamente por nós. Novamente como no início!

Ontem fui fraca e não resisti… falámos e despedimo-nos. Em mim, os pensamentos já mais esbatidos mas ainda existentes, a saudade do teu cheiro, das tuas mãos e da expressão única que sempre adorei. Mas o tempo tudo cura, a seu tempo, mas cura.

Alongo-me em devaneios sempre iguais porque no fundo não quero esquecer-te, para não me esquecer de como é… para não sentir o desalento do fracasso. Mas o mais importante e que não posso deixar de te dizer: eu queria muito ser feliz contigo, e tu? Estás disposto a isso?


14 de Janeiro de 2009, 08.40

domingo, 11 de janeiro de 2009

quando um não quer, dois não dançam

tá feito!

fomos cordiais! dissemos os motivos, chegámos à conclusão! e ficou tudo bem, porque somos adultos e civilizados.

eu? curiosamente sinto-me bem! sim. pelo menos por agora, pelo menos para já. e sim, quando as mensagens chegam ainda anseio, mas amanhã será menos assim, depois menor, e daqui a algum tempo terá passado.

mas foi bom, não foi? e isso é o que importa.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

tenho saudades tuas, que é como quem diz que tenho saudades nossas. dos nosso primeiros tempos, do teu sorriso aberto, braços fortes e cheiro doce; sinto vontade que me abraces, que me digas como outrora que vai correr tudo bem, que me arranjes o cabelo, beijes os lábios e sussurres ao ouvido. hoje sinto-me assim… hoje mais do que nunca! e sei que o dia que aguarda demora e tarda, porque queria ver-te hoje, agora, a cada instante e sentir as borboletas… que há muito voaram para longe de mim, para longe de nós… este jogo tonto já não me é prazeiroso, se é que alguma vez foi. é um jogo sem nexo, onde nenhum de nós poderá ganhar e onde sei que tenho tudo a perder, ou que perdi já, nem o sei bem, sabes tu?
há muito que não escrevia assim, deixar correr as palavras, dar voz e expressão a sentimentos que nem eu mesma posso explicar;
há muito que não me sentia assim, tão perdida do norte, tão longe de mim… mas de tudo isto algo é certo: de nada me arrependo, nem meu, nem para ti, porque apesar de tudo, isto é… já nosso.
" se eu tivesse um super-poder neste momento desaparecia. Para bem longe, para além do visivel. Mas as lágrimas que me molham as faces deixariam um rasto de magoa… que está para além dum simples olhar. Porque não é a queda que doi, mas antes a sua eminência e o caminho traçado a passos largos… que me conduziu até aqui… estou e sinto-me triste! Quero voltar a ser criança e acreditar em super-poderes. Quero e mereço ser feliz! Se eu tivesse super-poderes tudo podia, hoje só quero ser invisível… mas não sou"
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os vossos comments amparam-me a queda e iluminam o que está diante de mim e eu nem sempre vejo. que independentemente de tudo e de todos vocês estão sempre ai... e isso é o melhor que posso ter. obrigado.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

sabes quando te sentes sem rumo? como se flutuasses não sabes bem nem como ou porquê e a única certeza que possuis é que vais cair… desamparada, numa superfície desconhecida, escura e fria?! pois é… eu também sei e reconheço a queda a aproximar-se a veloz velocidade e pior ainda, nada posso fazer para a impedir porque fui eu quem me colocou nesse caminho. e não por falta de aviso, certamente. nunca por falta de chamadas de atenção. e quanto ao desconhecimento… impossível invocá-lo, tudo estava perfeitamente claro e assumido. este filme é-me demasiado familiar, não na primeira pessoa - mas também para isso há sempre uma primeira vez -, e o desfecho tão previsível que dou comigo a sorrir quando percebo como podemos ser inocentes, apesar de tudo, apesar de todos. os desabafos esses…não encontram eco… porque afinal, a queda vai ser só minha…