é a calmaria. a imensidão do nada, parada no centro do vazio. estou cansada de mim e contudo não consigo despir-me a pele. estou verdadeiramente cansada! os dias sucedem-se e eu permaneço... intermitente ao que me rodeia. magoa-me a solidão mas não quero ver ninguém. sinto-me só, ainda que no meio de muitos. mantenho-me neste estado letárgico e nada faço por mudar.... e assisto ao desenrolar dos dias... sucessão das horas, passagem de estações e renascer das luas.
queria ser mais forte! queria ser melhor! queria ser diferente!...e a consciência da indiferença marca-me a fogo, e lança-me na alma o pranto. e o cansaço... como estou cansada! de mim! desta eu, que não queria conhecer. quem é o reflexo no espelho diante de mim?! não me reconheço... porque não sei quem sou. não me reconheço porque não posso ser assim. não me reconheço, porque não encontro o melhor de mim.
não queria ser fraca! não queria insistir.... não posso fazé-lo! mas das acções às palavras.... é um caminho longo e difícil! que nem sempre consigo percorrer!
estou muito cansada! de mim.... estou muito cansada de mim!
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