terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

fifi.... a miúda cá de casa


apercebi-me de que a fioninha não tinha ainda a sua presença no blogue... shame on me, shame on me! mas vamos sempre a tempo! linda, não é?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

calas-me a voz...

e mais uma vez chorei... porque sou tonta e não mudo! porque sou assim e nada há a fazer!

calas-me a voz, e adormeces-me a alma. porquê? porque insito em deixá-lo.

hoje não... que o mundo é menos que um grão de arroz e ainda assim... eu continuo a não conseguir...

e mais uma vez chorei...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

alguém me mandou isto... e como faz sentido. acho eu....

Amigos da Queca
Cada vez mais gente que conheço - solteiros de longa data, principalmente - tem amigos da queca (esta expressão vinha em inglês, optei por traduzir com um ligeiro toque de eufemismo, soa-me melhor), que mais não são do que amigos fixos com quem vão para a cama de vez em quando. O conceito não é propriamente novo, mas está claramente a crescer entre homens e mulheres.
Os amigos da queca fazem sentido nos dias de hoje, em que é cada vez mais difícil encontrar alguém. A busca é longa, penosa, e muitas vezes temos de ir aliviando tensões e praticando exercício.
Para os solteiros, os amigos da queca são uma coisa saudável. As duas partes sabem que não há qualquer tipo de compromisso, não há amuos quando um dos dois não está disponível naquela noite, há cumplicidade, há sexo - que geralmente é do bom, porque se não fosse não se encontravam para esse fim - e depois vai cada um à sua vida, sem necessidade de muitos abraços forçados e carinhos exagerados.
Mas os amigos da queca têm um problema: por vezes não aceitam muito bem quando o companheiro de queca arranja outra pessoa. Depois há mensagens a horas indevidas, há inícios de conversas picantes sem necessidade, há surpresas que ninguém gostaria de ter.
Um amigo da queca deve aprender a colocar-se no seu lugar e perceber o seu papel enquanto amigo com privilégios. A coisa existe até alguém encontrar namorado. Depois, não faz mais sentido. Mas muitas relações, principalmente em fases iniciais, são minadas por estes ex-amigos, que não sabem posicionar-se perante o novo cenário. E de amigoss da queca passam a empata... (vocês conhecem a expressão, mas eu acho melhor ficar assim, até porque sou uma ladie, obviamente!).
Um amigo da queca, ou uma amiga da queca, pode ser mais perigoso para uma relação do que uma ex-namorada ou ex-namorado. São pessoas que não têm nada a perder e não têm razões objectivas para deixar de sugerir encontros. São fantasmas que pairam. Nuvens negras.
A maior parte dos homens que eu conheço tem dificuldades em lidar com estas situações. E tem por uma razão: porque não querem partir a corda. Ou seja, não querem despachar de vez a moça com quem mandavam umas de vez em quando porque não sabem o dia de amanhã. Mas são também estes homens - os que não afastam as nuvens negras - que, geralmente, não conseguem ver o sol na sua plenitude quando mergulham numa relação nova.
Fazem-se a uma estrada nova, com um carro novo, mas esquecem-se de tirar as pedras do caminho. Resultado: qualquer dia espetam-se.
Maggy, só por curiosidade, queres dizer-me alguma coisa em particular?!
Bacci

domingo, 1 de fevereiro de 2009

não fui eu

O Cristo inerte preso à cruz
A luz da vela que o reduz
À sombra triste na parede entrecortada

Dos lábios solta-se indulgente
A pressa inútil do não crente
Entre palavras que por si não dizem nada

Não fui eu
Não fui eu
Não deixei a porta aberta

Não fui eu
Não fui eu
Ficou-me a casa deserta

Ah como fugidio rumor
De passos que no corredor
Induzem na minha alma a dor da esperança vã

Sinais do tempo a humedecer
A voz que teima em enroquecer
E o corpo dorido pela noite no divã

Não fui eu
Não fui eu
Não deixei a porta aberta

Não fui eu
Não fui eu
Ficou-me a casa deserta

Como esta febre me destroí
Perdido o amor quanto me doi
Desceste em mim o cruel manto de tristeza

Em cada noite morre o amor
Que a solidão faz-se maior
Mal amanhece e volta o medo que anoiteça

Não fui eu
Não fui eu
Não deixei a porta aberta

Não fui eu
Não fui eu
Ficou-me a casa deserta

Não fui eu...


Jorge Fernando, by Ana Moura