tenho saudades tuas, que é como quem diz que tenho saudades nossas. dos nosso primeiros tempos, do teu sorriso aberto, braços fortes e cheiro doce; sinto vontade que me abraces, que me digas como outrora que vai correr tudo bem, que me arranjes o cabelo, beijes os lábios e sussurres ao ouvido. hoje sinto-me assim… hoje mais do que nunca! e sei que o dia que aguarda demora e tarda, porque queria ver-te hoje, agora, a cada instante e sentir as borboletas… que há muito voaram para longe de mim, para longe de nós… este jogo tonto já não me é prazeiroso, se é que alguma vez foi. é um jogo sem nexo, onde nenhum de nós poderá ganhar e onde sei que tenho tudo a perder, ou que perdi já, nem o sei bem, sabes tu?
há muito que não escrevia assim, deixar correr as palavras, dar voz e expressão a sentimentos que nem eu mesma posso explicar;
há muito que não me sentia assim, tão perdida do norte, tão longe de mim… mas de tudo isto algo é certo: de nada me arrependo, nem meu, nem para ti, porque apesar de tudo, isto é… já nosso.
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