quinta-feira, 20 de setembro de 2007

a vida é curiosa! nós, as nossas atitudes, acções e emoções mais ainda! somos seres insatisfeitos. é um defeito, ou quem sabe uma virtude, de fabrico. nascemos programados, uns mais do que outros, é certo, para sermos assim, sentirmo-nos insatisfeitos, ir mais além, tentarmos ser mais e melhores pessoas, digo eu, mas correndo o risco de mentir descaradamente, porque nesta sociedade que é a nossa os valores escasseiam e o que realmente conta é o material, mas isso são outros tantos...até porque cada um é como cada qual!

voltemos ao início; ora então somos seres ambiciosos, eu nem tanto assim, e agora que a hora me chega (e a hora que te espreita é só tua, decerto não será só a que resta, a hora que esperaste a vida toda, é esta...ai...é esta - nas palavras do Pedro Ayres Magalhães e magistralmente cantado pela Teresa Salgueiro) tenho... um misto de sensações, em nada próximas da euforia ou felicidade devidas. isso é miaúfa, diz-me a Bárbara, e dito por ela assume contornos ainda mais caricatos do que os que já lhe são inerentes, mas que aconchegado naquele abraço repleto de amizade me toca a alma e aconchega o coração. será concerteza! porque é sabido que não lido bem com as mudanças, e como taurina que sou, o comodismo é parte essencial de mim e a estabilidade impera no meu modo de vida. mas desta vez nem é isso, mas antes como se esta nova fase que se inicia não me pertencesse e eu fosse uma mera espectadora do que se passa.

de qualquer modo, uma nova porta se abre...aguardamos desenvolvimentos... a ver vamos o que se passa para lá da ombreira....

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

está como há-de ir




nem sei bem como colocar, mas a tarefa e o dever são meus, e se há que fazé-lo, então serei breve, de modo a não prolongar desnecessariamente o desconforto de todas nós!

já morreu! está lá ainda, o tronco firme, nos braçinhos a nudez! resteas de vida ainda se encontram, mas amareladas pelo tempo. de novo... não há nada!

p'ro ano que vem quero uma mala, tá!?

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

o outro lado

de facto dou comigo a pensar que nunca se conhece verdadeiramente ninguém... por muito tempo que se conviva, muitas experiências que se partilhem, segredos que se dividam e sentimentos que se confundam, existem pessoas a quem nunca conhecemos verdadeiramente. hoje descobri mais uma! não! não descobri, confirmei o que já sabia! que as pessoas mudam consoante as situações, mudam muito! não se adaptam, antes se moldam, transformam, e por vezes isso pode ser terrível. porque quando julgávamos conhecer alguém, tal pessoa não existe, e o desalento e tristeza são grandes!

haja espinha dorsal, digo eu! porque doutro modo, somos todos vermes. e eu certamente que não quero ser uma minhoca!!!

vocês?