terça-feira, 21 de julho de 2009
as chaves ficaram em cima da mesa, virou costas, fechou a porta e saiu. a decisão estava tomada, nada mais havia a fazer. contudo as gotas de chuva que lhe molhavam a cara eram também a expressão da sua dor. da mágoa. doia-lhe, o quê? isso não sabia bem. e os pormenores dentro de si permaneciam... havia-a conquistado ao primeiro sorriso. e ambos o sabiam e quanto a isso tudo estava esclarecido. mas nem sempre o sol brilha e também para si tal é verdade. e a lua cheia em nada a preenche ou o som do riso das crianças. apenas o tempo sarará as feridas. a porta permanece fechada, mas dentro de si, tudo vive ainda e para tal... não há porta que se feche.
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