quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

love is a losing game

For you I was a flame
Love is a losing game
Five story fire as you came
Love is a losing game

Why do I wish I never played
Oh, what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game

Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand

Self professed... profound
Till the chips were down...
know you're a gambling man
Love is a losing hand

Though I'm rather blind
Love is a fate resigned
Memories mar my mind
Love is a fate resigned

Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game


Amy Whinehouse

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

oh blue bird take me away to your warm house...

hoje é sexta-feira à noite! eu estou em casa! cheguei agora, agorinha mesmo... mas não estou bem! e não sei como hei-de ficar melhor, ou até sei mas custa-me a aceitar porque também a cura me será dolorosa. e não foi por falta de aviso. garantidamente! foi antes porque quis acreditar. porque sei que o salto de fé é necessário e quando optamos, há que fazé-lo sem reservas. comigo foi assim, mas contigo não. porque não estamos em sintonia e não pretendemos o mesmo. e seja-te feita honra: as cartas estiveram em cima da mesa, mas eu... continuo à espera de uma mão melhor, neste jogo em que não domino as regras e me perco nos detalhes...

o que estou p'ra aqui a dizer? e quem é esta que não reconheço?! há muito que o não dizia mas: o amor estupidifca! e eu sempre o soube, sempre o afirmei, nunca duvidei! isto? são desabafos, enquanto a mil à hora a razão me diz o correcto a fazer, mas serei eu capaz? a ver vamos.... quando nem as palavras me salvam, as coisas são complicadas! hoje?! nem as palavras me salvam!

nem as palavras...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

como não tens comentários... tem que ser assim

eu sou de longe complicada! já mo dizem uns e outros! já tu... és uma pessoa incrível, que tem uma energia inesgotável, uma força de vontade impressionante, uma amizade gostosa e uma presença constante! és de facto uma mulher como poucas! independente, inteligente, trabalhadora, lutadora mas também... meiga, carinhosa, gentil. simpática, um doce! como não tens comentários (apesar de abusares dos meus...) aqui fica o testemunho! adoro-te! ou parafraseando-te: gosto de ti como gosto de mim!

Jonas

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Choose Love

I choose to hide
But I look for you all the time
I choose to run
But I'm begging for you to come
I wanna break
But I know that you can take
I stay a while
To be sure that you're by my side
Don't look at me, just look inside
'cause I can go through
Tell me, are you going tired
Of what I don't do?
I want to see, I want to fight
'cause I don't feel scared
Honey if you care...
I choose to find
Things that you left behind
I choose to stare
But I can take you anywhere
I wanna stay
But my soul leaves you anyway
Can't cloose the door
And love could you give more?

Choose love, choose love love
Choose love, choose love oh...

Rita Red Shoes

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

estou nem sei bem....

estou nem sei bem como!...

nem sei aliás. se quero saber! ah, merda! sou complicada mas neste caso até não! e também.... os anos passam, as ideias amadurecem, tu és senhora de ti e das tuas acções, porque há-de isso incomodar uns tantos e mais alguns. estou p'ra aqui a escrever mas nada do que digo é o que verdadeiramente sinto! se é que hoje sinto alguma coisa, além deste torpor e desta névoa que me tolda as ideias, se é que as tenho! epá, esta incapacidade de me exprimir, de conseguir elaborar um raciocinio, de ser eu é-me complicada de gerir! queria ao menos chorar! mas não tenho vontade! queria que alguém me indicasse o caminho e dissesse é por ali, mas esse alguém sou só eu, e o meu sentido de orientação hoje não está cá!.... queria e quero tanta coisa, ou nem por isso, ou nem sei bem!

quero muito ser feliz, mas será este o caminho? e se não for, há problema de o trilhar durante algum tempo? apenas porque sim, apenas porque me apetece?! se é que me apetece?! e não mereço melhor?!

eu sei lá, estou p'ra aqui a falar sem sentido! mas hoje nem isso me alivia!......

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

estou feliz!

estou feliz! sinto-me pateticamente contente! e só me apetece rir! de facto, dar o primeiro passo pode ser o início de um caminho, simpático ou nem tanto, mas um caminho!

e p'ra semana há concerto!

estou feliz! sinto-me pateticamente contente! e só me apetece rir! hoje vou sonhar com o anjo! garantidamente!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

tou cansadita....

tou cansadita! é de um lado, do outro, ou não é de todo! porra!... a amizade é uma via de dois sentidos e se queres receber também convém de quando em quando dar qualquer coisa. é que a sério, por muito que os adore, já não há paciência, a sério que não! dou comigo a dizer mil vezes a mesma coisa, a opinar em seara alheia, eu, que sou de todas a menos conhecedora no assunto em nome próprio. é como se de alguma forma nunca estivessemos contentes: quem não tem, quer! quem não quer, não sabe bem! e quem tem arranja mil e um problemas, picuinhices, pretextos e algo mais para se por menos bem! e eu nem me importo, a sério, mas às vezes queria ser eu a problemática e ter alguém do outro lado a ouvir!

mas enfim... liguem à vontade! eu cá estou p'ra vos atender!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

sou ou não sou...

deve ter sido há algumas semanas! não sei a data, nem a apontei! mas estava decidida! sem dúvidas! decididissima! depois, depois o tempo ia passando, os dias arrastavam-se e eu não me alegrava! porque não te via, mas sentia-te a falta! e ansiava pelo reencontro que tardava. e quando aconteceu, eu estava p'ra ali atarantada com isto e aquilo e aqueloutro e nem te vi, ou senti, ou coisa que o valha... então ontem aconteceu! eu estava e tu também, mas ai... os nervos foram maiores, falaram mais alto, acobardei-me, entusiasmei-me, entonteci e não disse nada. sou ou não um caso sem remédio? e tu? o que tens para me dizer?

domingo, 12 de outubro de 2008

five minutes of everything

Give me please five minutes of everything

Those days when you wake up
And there's no one by your side
My arm slides slowly to my left side
And to my right side, there's no one there
To kiss you or to hear you
And you go out of bed
Thinking in those days that you need
You used to talk and talk about
And everything that stops your attention
You used to talk, talk about
Everything
Those days when you walk at the bar
And try to keep a conversation with somebody else
And no one out there you could sit down or walk
There's no one there.
Five minutes of love
Five minutes of hate
Five minutes I try to call your name
Five minutes of passion
And no one knows the right place to go
No meaning or just self-control maybe
And you walk out of there
You need to talk with somebody else
And to know the problems are waiting for
Outside the door
Are waiting for
The clock won't stop
And even if it stops
Five minutes of love
Five minutes of hate
Five minutes I try to call your name
Of passionFive minutes of everything
Of everythingMaybe you want to talk about old questions
Right next to my earBut I don't care about those silly things
Cause all
I need is five minutes of everything

The Gift

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

isso dos signos é assim tão importante? www.umdialongo@blogspot.com

Touro: corresponde a plantar e criar raízes para se fixar, criando uma base sólida e estável na terra. Touro precisa extrair, possuir, acumular e conservar. Por isso, é o signo das posses e dos valores. Se você é taurino, identifica-se com assuntos relacionados às necessidades materiais e práticas da vida, que ofereçam estabilidade e segurança - tanto emocional como material. Tem bom-senso para lidar com valores, recursos e bens materiais, sejam pessoais ou de outros. Você valoriza qualidade de vida, conforto, beleza e prazeres como morar bem, ter boa aparência e farta alimentação. Para atingir seus objetivos possui muita capacidade de trabalho, preservação, paciência, perseverança. Interessam-lhe actividades ligadas à terra, à natureza, à estética e às artes. É talentoso para lidar com a matéria, o dinheiro, a terra, os alimentos, a forma, o concreto. Você tende ao cepticismo: dá valor às aparências, necessita ter provas e certezas de tudo e escolhe sempre o tangível, o palpável, o mensurável. Deve atentar para não desenvolver apatia, preguiça, gula, dependência, possessividade. Seus desafios são combater o pessimismo, a inércia, o conservadorismo e o apego à matéria. Prefere sempre o caminho mais seguro e precisa equilibrar certa tendência à inércia e à acomodação. Touro é um dos signos mais sensuais do Zodíaco e não curte muito mudanças em sua vida.

Margarida Ramos, 26 anos, licenciada em Marketing e Publicidade, as babes são más porque são por natureza inseguras, sentem uma necessidade impiedosa (nalguns casos) de competir entre si e em abono da verdade... são quase sempre invejosas umas das outras! Agora tu? Por favor... és competente, inteligente, tens os gaijos do teu lado e francamente, és minha amiga, logo, podes com essas senhoras a brincar!

Ah e já agora: viste como o meu signo é extraordinário?!

domingo, 28 de setembro de 2008

As mulheres têm fios desligados

Há uns tempos a Joana
- Pai, acabei um namoro à homem. Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda - Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim
o que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Jão não gosto de ti
de
- Nao quero mais
chegam com discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações no género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui livrar da chata
- Custou mas foi
- Amandei-lhe aquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta do filhos e não os aborreça. Não se apaixoanm: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalem-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arrajam um pretexto para se levantar (chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore) ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas, pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarrados à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulheré pensar que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
- Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameçarem matar-se, a perseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, Che Guevara ou eu, e eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-se: receioque lhes caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, não lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia (para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Schubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razóavel, a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca. Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa de se jogar às cartas connoco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxála encontres tec., que mulher não ouviu bugigangas destas? Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor que eu
levou como resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
-manda-lhas. pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é só copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me.
Ontem jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me.
António Lobo Antunes, in Visão 31 de Julho de 2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

se falo de umas, também falo das outras...




eu podia colocar aqui uma qualquer imagem de Paris. todas belas e românticas.

mas não... mais bela do que isso é a mais doce voadora de todas: Catty! a eterna sonhadora feliz!

obrigado!

Paris é lindo! tu... és indescritível!

bissous!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

isto sim, são férias

uns dias memoráveis, uma companhia extraordinária, o local de sempre.
isto sim, são férias!

domingo, 24 de agosto de 2008

eu sei que vou te amar

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar..
E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar

A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar...
E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...

Vinicius de Morais



segunda-feira, 18 de agosto de 2008

hoje não....



hoje não... que o mundo é do tamanho de um grão de arroz e ainda assim eu não o consigo alcançar...



domingo, 10 de agosto de 2008

quem tem um antónio, tem tudo


ele é: simpático, giro, bem-humorado, competente, disponivel, bem-casado, inteligente, um arraso!
ele tem: bom-feitio, a paixão do mar, a paixão do ar, um sorriso aberto, boa onda!
eu tinha um furo e ele... mudou-me o pneu! assim...
quem tem um antónio, tem tudo! e quem tem uma catarina, que tem um antónio, também não se pode queixar!
para o meu casal de voadores predilecto: obrigado! bjs!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

as pessoas dos nossos dias...

hoje foi duas vezes, e numa delas comigo. ah pois é... epá, mas eu não tenho culpa, hoje até me contive, as borboletas voaram baixinho, mas a taquicardia estava lá. mas agora a sério: eu uma desbocada como poucas, sempre de resposta em riste e palavrinha aguçada fiquei sem palavras! eu?!... mas bolas, no meio de tanta coisa e não-coisa, isto sabe sempre bem! e caramba, atender por atender... que seja sempre assim!

perceberam?!....


.....

sexta-feira, 25 de julho de 2008

sei lá

sei lá! toda a gente escreve por tudo e por nada e então eu... a pedido de umas e de outras... resolvi também fazé-lo!

sei lá... por que hoje o dia está um horror, mas é sexta-feira e eu sinto-me bem! porque na quarta me deitei às 21.30, dormi a noite toda e acordei como nova! porque rompi com o marasmo e passo a vida na rua. porque quando o não faço fico triste! verão?! podes durar para sempre?!....

porque vejo os que me rodeiam felizes, infelizes ou assim-assim, mas conto sempre com eles.

porque tenho 30 anos, uma casa, ou melhor duas, um carro, uma gata e amigos verdadeiros, que me enchem a alma, os ouvidos e as horas. porque vou ser tia! e a minha mãe vai ser avó!

porque tenho trabalho, ou nem tanto, mas tenho...

sei lá... porque sim.... porque se assim não for é pior!

ora...sei lá eu... porque hoje deu-me para aqui, amanhã logo se vê...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

primavera

todo o amor que nos prendera
como se fora de cera
se quebrava e desfazia
ai funesta primavera
quem me dera, quem nos dera
ter morido nesse dia

e condenaram-me a tanto
viver comigo meu pranto
viver... viver sem ti
vievndo sem no entanto
eu me esquecer desse encanto
que nesse dia perdi

pão duro da solidão
é somente o que nos dão
o que nos dão a comer
que importa que o coração
diga que sim ou que não
se continua a viver

todo o amor que nos prendera
se quebrara e desfizera
em pavor se convertia
ninguém fale em primavera
quem me dera, quem nos dera
ter morrido nesse dia

David Mourão-Ferreira


terça-feira, 1 de julho de 2008

devaneios


se eu te pedir colo, dás-me? e afagas-me o cabelo quando dormir, dás-me a mão na multidão e limpas-me as lágrimas? se eu chorar, também choras? prometes amar-me enquanto o sentires? o que é meu sentes como teu? as minhas dores doem em ti, os meus sucessos são as tuas vitórias e o meu amor aquece-te a alma? vamos ter filhos? queres-me só para ti, apesar de tudo o que já conheces, e queres-me para sempre, que é o tempo que tiver que ser... vais ser-me leal? e o amor? prometes amar-me apesar de tudo? então... onde estás? onde andas metade de mim? volta, vem, corre... tenho saudades do meu futuro!

domingo, 29 de junho de 2008

um domingo, depois de um sábado

hoje é domingo! está uma noite de verão, com uma brisa suave a refrescar os momentos e a acariciar a pele! sendo de algum modo ousada diria até que estou como tu, maggy: HAPPY! a praia de manhã estava optima, com o sol a dourar a pele de modo gentil e o sal do mar a colocar nessa manhã calma o trago do agridoce. ontem, ontem foi igual. muita conversa acerca de tudo e de nada, do importante e do trivial, e tanta outra coisa por dizer mas que não se diz, porque não é necessário, está intrinseco em cada uma de nós e todas o sabemos, sem ser necessário falar, também houve as lojas, claro, e o filme, onde dividimos sentimentos e sensações, a um tempo, fruto de sensibilidades distintas, mas tão próximas e tão presentes!... e nós também somos assim! a nosso modo! com menos uns anos, menos griffes e o que era o outro, Sara? mas somos! agora cá estou, a disfrutar do resto do dia, como tu hás-de fazer na tua bela casa de bonecas, e a deixar-vos a mensagem final: afinal os domingos não são todos melancólicos, alguns também podem ser prazeirosos! estamos sempre a aprender!...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

a crise dos quinze anos!...


estrela! tu és uma sabiamente tonta e eu adoro-te! porque encontro em ti um ombro amigo onde desabafo as mais profundas, ininteligiveis e inseguras dúvidas e tu me ouves sempre como se estas fossem um problema a nível mundial! posso franca e honestamente dizer-te: ser tua amiga é um enorme privilégio e privar do teu mundo um imenso prazer!
por tudo obrigado... um bjo


... Usa e abusa dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.Faz festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disto ou daquilo, visita parentes distantes, entra na universidade com 60 anos, muda a cor do cabelo, faz a barba, tira a barba, compra enfeites diferentes no Natal, vai a shows, cozinha uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolhe roupas diferentes, não pintes a casa da mesma cor, faz coisas diferentes.

Beija de forma diferente o teu Amor e vive com ele momentos diferentes.


Vai a mercados diferentes, lê livros diferentes, procura experiências diferentes. Se tiveres dinheiro, especialmente se já estiveres reformado, vai com teu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, procura outras culturas, visita museus estranhos, degusta pratos esquisitos..... em outras palavras...... VIVE!!!

Porque se viveres intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiveres a sorte de estar casado com alguém disposto a viver e procurar coisas diferentes, o teu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais VIVO do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Rodeia-te de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. VIVE!

Enfim, acho que já entendeste o recado, não é?


quarta-feira, 25 de junho de 2008

todos diferentes, todos iguais! ou não?!...

verdinha, tu melhor do que ninguém compreenderás este post!

mas dei comigo a pensar nas diferenças de todos e de cada um e surgiu-me uma questão sem resposta: quando é que as diferenças se tornam incompatibilidades?! porque somos todos modernos, de mente aberta e despreconceituosa. mas não é bem assim, pois não?! o credo, a raça, ideologia politica, orientação sexual, nada disso me incomoda! mas quando a realidade não é a mesma ai as coisas complicam-se, ou para mim, pelo menos, e dou comigo às voltas num labirinto de realidades distantes e dispares, que criam uma brecha... é uma história diferente! a própria percepção do mundo não é igual. porque existe toda uma compreensão do mundo, uma postura de vida, uma realidade que não é a minha...

estrela verde, isto faz-te sentido? porque para mim não!




quinta-feira, 12 de junho de 2008

eu sou assim... não há nada a fazer!

este fim-de-semana fui má! quer dizer, deixei as marcas mais vincadas da minha personalidade estonteante aflorar e fui eu, no melhor de mim, que é como quem diz: eu quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou ainda melhor! e foi isto... nada de especial! não sorri muito (catarina, desculpa, foi uma recaida mas eu curo-me), fui franca (isso sou sempre) e não simpatizei com um ou outro! de resto?! diverti-me à grande, estive com os amigos e fui eu mesma! e correu tudo bem, não correu verdinha? também acho que sim!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

barcelona







e é assim, já fomos, já regressámos e agora é a labuta do costume! pelo meio? quatro dias inesqueciveis e inigualáveis! o resto?! só mesmo estando lá...

segunda-feira, 12 de maio de 2008


existem segundos irrepetíveis, que permanecem eternamente dentro de nós... nesse instante... somos felizes

quarta-feira, 16 de abril de 2008


estás mais bonito! não mudaste nada, mas estás mais bonito! eu? eu fraquejei no momento em que te vi, não pensei que fosse acontecer, mas aconteceu! por isso é que te evitei! mas tu não o fizeste! e sorriste! e a noite ganhou um brilho!... mas foi esquisito, não foi? ou serei só eu?! estás mais bonito, sabes? não mudaste nada, mas estás mais bonito!

domingo, 13 de abril de 2008

José Maria Vieira Mendes, 32 anos e tanto desalento

Estive a ler uma entrevista de José Maria Vieira Mendes, um autor de 32 anos, escreve peças, que nunca vi, e parece-me tão triste. Fala da vida com um desalento que me marcou. Não é a crueza das palavras ou dos pensamentos, mas antes os pensamentos em si, porque não me revi nesta geração de que fala, onde todos andamos em circulos, orfãos de figura paternal e maternal, em busca de um rumo desconhecido. Porque não sou assim. Pois não?!...

E aqui estou, também eu a escrever, porque o faço desde sempre, como escape e terapia. Não serei porventura o supra sumo da escrita, mas sou fiel e leal a mim, ao que penso e àquilo em que acredito. Porque vir à janela é importante. Sim, janela. Os blogues nada mais são do que janelas, onde os vizinhos, nos lêem e ficam a saber de nós. Os nossos blogues são janelas imensas, abertas, diria até escancaradas, para o interior de cada um de nós. Ler um blogue, é conhecer alguém. Em casa tenho textos imensos, escritos na era pré-internet e pré-blogue (e eu fui das últimas bloguistas, decididamente) dos momentos marcantes. Ou seja, a minha janela é já muito velhinha! Primeiro foram os poemas, porque os problemas amorosos da infância e juventude, à data os maiores do mundo, só podiam ser descritos em poema, só assim faziam sentido. Mais madura veio a prosa, fruto da forma como falo, infindável, a prosa serve -me como uma luva. A dificuldade é conseguir escrever à velocidade a que penso. Também na casa dos vinte anos escrevi muito! O divórcio dos meus pais, a morte do meu avó, de um amigo, da Bolas, tudo gravado em palavras, vezes sem fim, ainda hoje reler os textos de então é sofrer da mesma forma, é sentir o que senti nessa altura, é reviver o que nem sempre se quer. Hoje, o blogue... Também veio como forma de guardar o importante, de ouvinte silencioso, de alma fora do corpo.Mas uma alma, que muito embora não esteja sempre alegre, permanece idealista. Que sonha! Que almeja!

Não, não faço parte desta geração de que o José Maria Vieira Mendes fala. Decididamente que não. Porque apesar de tudo o que está mal, apesar da lucidez extrema e do feitio complicado, consigo ainda assim ser feliz, estar feliz, ficar feliz. Por mim, por vocês e por todos aqueles que algures são felizes. Ando em circulos, claro, mas não chego a ficar tonta...




segunda-feira, 7 de abril de 2008

parabéns! estou mto feliz por ti!

sabes, no sábado pensei em nós e fartei-me de chorar! devia ter escrito nessa altura, porque as ideias que me assolavam numa catadupa incandescente eram o espelho do que sinto. da tristeza que me acompanha por não sermos como poderiamos ser. porque afinal tu és parte de mim e nós somos parte do mesmo. ainda assim: não parece! nunca pareceu! e se eu sou difícil, com um temperamento vincado e por vezes explosivo, também nisso somos feitos do mesmo e tu és, incomparavelmente, mais dificil do que eu. sabes, as lágrimas já me acompanham novamente, porque o facto de me ter acostumado à realidade da nossa relação não significa, nem por um instante, que não magoe. porque quando um dia ficar sozinha, não te vejo a meu lado, e só tu poderias lá estar! deverias lá estar! como devias estar agora, hoje, sempre... e não estás! mas estou feliz, claro! o teu mundo vai crescer! a tua marca no mundo vai vingar! eu?! ficarei a assistir da bancada! mas ainda assim: parabéns! estou muito feliz por ti! um beijo sincero, a mana.

domingo, 30 de março de 2008

@IADE

estávamos em 2002, iniciámos uma aventura e hoje, em 2008 ainda cá estamos! pelo meio... pelo meio, foram amizades que se criaram, laços que nasceram, namorados que mudaram, casas que comprámos, férias, estudo, trabalhos e frequências! exames! jantares, lanches, noites bem passadas! dias surreais! e discussões! algumas! desencantos... vitórias! os quatro anos voaram, mas vocês, a quem quero verdadeiramente, são o melhor da faculdade! cada uma à sua maneira, mas todas igualmente importantes... são parte de mim! por isso e porque me pedem tanto aqui fica o testemunho... a vossa amizade faz de mim uma pessoa melhor! ensinaram-me, ouviram-me, partilharam e cresceram comigo! a todas um beijo, moram no meu coração! amo-vos!

segunda-feira, 3 de março de 2008

a.m.o.

em resposta a ti!

amo-vos a vocês, porque dão cor à minha vida e iluminam os meus dias! porque me aquecem a alma e encorajam os momentos! porque me são preciosas!

amo a Leta! mais do que tudo e acima de qualquer um. porque é essência! porque é força! porque é amor incondicional!

amo os meus, a quem já não vejo mas que me acompanham sempre, porque a memória é o melhor dos baús e as recordações a melhor fotografia.

amo os meninos, que amam sem pudores, são fiéis e meigos, atentos e amigos.

amo o sol! trago-o comigo. é calor, cor e sensação. amo o sol!

amo a vida! nem sempre pareçe, mas amo! porque só assim faz sentido viver!

amo! porque amar é a nossa força maior!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

o que não nos mata, torna-nos mais fortes?! sim, digam-me que sim, porque há alturas em que só uma mentira piedosa nos poderá valer! serei eu uma pessoa sem escrupulos? as acções dos demais servem-me de sustento? escudo-me nelas para justificar atitudes e opções menos correctas? recorro a desculpas de mau pagador, é a questão que se coloca??? porque as minhas verdades não são necessariamente verdadeiras, o que o meu olhar alcança é turvo e adulterado por sentimentos que me povoam! sou uma pessoa indigna? a ânsia, a necessidade de provar algo tornam-me em alguém menos ortodoxo?

não, não procuro uma resposta vossa. nem tão pouco um afago amigo ou um abraço sentido! não quero e pior, hoje, acho que não mereço! o sentimento que agora me invade é horrível! nada ou ninguém pode atenuá-lo! hoje nem chorar me expurga a alma! e o sentimento de fraqueza é... se fiz algo de errado, apenas à minha consciência devo explicações, e essa cobra-me bem alto os juros das minhas acções. é uma juíza implacável, onde não existe apelo ou agravo! a inquietação é tormenta bastante! e gigantesca! mais logo, amanhã, daqui por um mês, tudo terá passado! em mim??? ficou marcado a fogo!

a idade traz sabedoria.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

cavaleiro monge

Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por casas, por prados.
Por quintais e por fontes,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por plainos desertos,
Sem ter horizontes,
Caminhais libertos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,

Cavaleiro monge,
Por ínvios caminhos,
Por rios sem ponte,
Caminhais sozinhos.

Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.



Fernando Pessoa

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Friends... ou o Sexo e a Cidade!


Sabes ainda agora quando te disse que tinha coçado a acabeça em jeito de: não sei bem o que dizer! Esqueci-me de te dizer que também sorri! Porque de facto dou comigo a pensar que somos uma trupe como poucas. Dignas de uma série ou concurso televisico... o chamado reality-show... e emitido pela TVI! Garantidamente! E por falar em séries?! Decididamente terá que ser o Sexo e a Cidade. As semelhanças são por demais evidentes, as situações igualmente surreais e nós... falar em causa própria é sempre complicado. Quanto a ti, doce aranha perdida na própria teia que teceu?! Como te enganas. Se mo permites, nem tão pouco és uma aranha, nem o que te rodeia a respectiva teia. Serás, porventura, um doce bicnhinho da seda, no seu casulo aconchegante, preparando-se para vir ao mundo... uma suave borboleta, voando, alto e livre, neste mundo por descobrir, e com tanto por experimentar. O medo... o medo é humano. E definitivamente presente! Mas nunca paralisante! Voa... que se caires, eu cá estarei para te apanhar! Voa! Que eu um dia farei o mesmo!

domingo, 13 de janeiro de 2008

é de mim? ou do domingo?

estou melancólica! aliás, ao domingo à noite sinto-me quase sempre assim, o que me leva a questionar se será de mim ou do domingo? porque o tão ansiado final de semana passa correndo e quando nos damos conta estamos novamente à porta de uma semana de trabalho! aliás, nós vivemos numa correria constante, para onde é o que nos falta descobrir. se vale a pena, ninguém consegue responder! mas entretanto cá vamos,

boa semana!