quarta-feira, 16 de abril de 2008


estás mais bonito! não mudaste nada, mas estás mais bonito! eu? eu fraquejei no momento em que te vi, não pensei que fosse acontecer, mas aconteceu! por isso é que te evitei! mas tu não o fizeste! e sorriste! e a noite ganhou um brilho!... mas foi esquisito, não foi? ou serei só eu?! estás mais bonito, sabes? não mudaste nada, mas estás mais bonito!

domingo, 13 de abril de 2008

José Maria Vieira Mendes, 32 anos e tanto desalento

Estive a ler uma entrevista de José Maria Vieira Mendes, um autor de 32 anos, escreve peças, que nunca vi, e parece-me tão triste. Fala da vida com um desalento que me marcou. Não é a crueza das palavras ou dos pensamentos, mas antes os pensamentos em si, porque não me revi nesta geração de que fala, onde todos andamos em circulos, orfãos de figura paternal e maternal, em busca de um rumo desconhecido. Porque não sou assim. Pois não?!...

E aqui estou, também eu a escrever, porque o faço desde sempre, como escape e terapia. Não serei porventura o supra sumo da escrita, mas sou fiel e leal a mim, ao que penso e àquilo em que acredito. Porque vir à janela é importante. Sim, janela. Os blogues nada mais são do que janelas, onde os vizinhos, nos lêem e ficam a saber de nós. Os nossos blogues são janelas imensas, abertas, diria até escancaradas, para o interior de cada um de nós. Ler um blogue, é conhecer alguém. Em casa tenho textos imensos, escritos na era pré-internet e pré-blogue (e eu fui das últimas bloguistas, decididamente) dos momentos marcantes. Ou seja, a minha janela é já muito velhinha! Primeiro foram os poemas, porque os problemas amorosos da infância e juventude, à data os maiores do mundo, só podiam ser descritos em poema, só assim faziam sentido. Mais madura veio a prosa, fruto da forma como falo, infindável, a prosa serve -me como uma luva. A dificuldade é conseguir escrever à velocidade a que penso. Também na casa dos vinte anos escrevi muito! O divórcio dos meus pais, a morte do meu avó, de um amigo, da Bolas, tudo gravado em palavras, vezes sem fim, ainda hoje reler os textos de então é sofrer da mesma forma, é sentir o que senti nessa altura, é reviver o que nem sempre se quer. Hoje, o blogue... Também veio como forma de guardar o importante, de ouvinte silencioso, de alma fora do corpo.Mas uma alma, que muito embora não esteja sempre alegre, permanece idealista. Que sonha! Que almeja!

Não, não faço parte desta geração de que o José Maria Vieira Mendes fala. Decididamente que não. Porque apesar de tudo o que está mal, apesar da lucidez extrema e do feitio complicado, consigo ainda assim ser feliz, estar feliz, ficar feliz. Por mim, por vocês e por todos aqueles que algures são felizes. Ando em circulos, claro, mas não chego a ficar tonta...




segunda-feira, 7 de abril de 2008

parabéns! estou mto feliz por ti!

sabes, no sábado pensei em nós e fartei-me de chorar! devia ter escrito nessa altura, porque as ideias que me assolavam numa catadupa incandescente eram o espelho do que sinto. da tristeza que me acompanha por não sermos como poderiamos ser. porque afinal tu és parte de mim e nós somos parte do mesmo. ainda assim: não parece! nunca pareceu! e se eu sou difícil, com um temperamento vincado e por vezes explosivo, também nisso somos feitos do mesmo e tu és, incomparavelmente, mais dificil do que eu. sabes, as lágrimas já me acompanham novamente, porque o facto de me ter acostumado à realidade da nossa relação não significa, nem por um instante, que não magoe. porque quando um dia ficar sozinha, não te vejo a meu lado, e só tu poderias lá estar! deverias lá estar! como devias estar agora, hoje, sempre... e não estás! mas estou feliz, claro! o teu mundo vai crescer! a tua marca no mundo vai vingar! eu?! ficarei a assistir da bancada! mas ainda assim: parabéns! estou muito feliz por ti! um beijo sincero, a mana.