quarta-feira, 6 de junho de 2007

crescer custa, e dói...como dói

Faço hoje a mudança.

A definitiva! Onde tudo o que é meu, me segue, cortando de algum modo o cordão umbilical que me liga à Leta. Ou não. Claro que não, ela está já ali, a dez minutos, e a casa também lá está, com os meninos, fotos minhas, fotos nossas, odores, memórias, o meu passado recente! Mas dói! Crescer custa, e dói...como dói! Porque me sinto triste?! Não sei. Talvez porque a mulher dura e decidida, seja apenas de fachada! Porque no fundo permaneço a menina que sempre fui, a menina que precisa de colo, que quer carinho, que anseia ser feliz. Porque todos somos meninas e meninos à procura do futuro. À procura de um futuro!

Porque quando somos crianças o mundo é enorme, mas quando crescemos ele permanece igual. Enorme! Vasto na sua magnitude. E nós... fazemos o nosso melhor. Crescemos a cada dia, a cada hora, em cada decisão, a cada olhar, um passo que nos leva mais além. Viver é isto! Viver é assim!

A mudança continua. Comigo e tudo o que é meu, na casa que é minha, como eu assim entender. Porque eu decidi e já sabia como ia ser. Mas ainda assim... custa! E dói!

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